Não são raros os casos de pais que dão mesada aos filhos. No entanto, para uma correta educação financeira, é preciso alguns cuidados que irão contribuir para o conhecimento da criança sobre o assunto. O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) Reinaldo Domingos, destaca sete pontos (veja abaixo) que são importantes na hora de instruir o seu filho a lidar com o dinheiro da mesada.
Dentre eles, Domingos cita, por exemplo, que a mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo, ou seja, ela deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.
Semana deve começar com chuva em Santa Maria
Para o economista Alexandre Reis, de Santa Maria, a mesada é muito importante para a educação da criança, mas é preciso colocar limites e regras para que se tenha resultados.
– A partir dos 10 anos já se pode começar a trabalhar a questão da mesada com a criança, mas tem que dar e criar critérios e responsabilidades à ela. É necessário estabelecer um valor além de deixar informado que a mesada pode ser cortada caso haja uma possível insuficiência de renda da família. O diálogo aberto, claro e transparente é sempre o melhor caminho – destaca o economista.
As profissões com mais contratações em agosto e no ano em Santa Maria
Além disso, Reis salienta também que a mesada é uma ferramenta que auxilia no processo educacional em geral.
– O dinheiro já deve ter uma pré-determinação, como para a cantina da escola, por exemplo. O dinheiro em espécie é a melhor forma de contribuir para a prática, pois a criança passa a ter noção de transações, ajuda no raciocínio, identificação e precificação dos produtos. Tudo isso, claro, com a supervisão do responsável – diz Reis.
